Nas linhas de crédito com garantia mútua, há uma entidade que serve de garantia para o seu empréstimo ao banco. Embora haja algumas linhas de crédito com garantia mútua para particulares, o mais comum são as linhas de crédito para empresas. Fique a saber melhor como funcionam e como pode usá-las para expandir o seu negócio!
Há linhas de crédito com garantia mútua para particulares. É o caso, por exemplo, das linhas de crédito universitário com garantia mútua, em que o Estado serve de fiador para os alunos que precisam de um empréstimo para completar o ensino superior. Além disso, estes créditos têm inúmeras vantagens, como taxas de juro reduzidas.
No entanto, é bastante difícil conseguir este tipo de crédito. Em primeiro lugar, há poucos bancos que tenham protocolos com estas linhas de crédito. Em segundo lugar, há um plafond definido por região, o que significa que nas zonas mais populosas, como Lisboa e o Algarve, é mais difícil conseguir crédito universitário.
Por isso, quando falamos de crédito com garantia mútua, o mais comum são as linhas de crédito com garantia mútua para as empresas, que permitem aceder a créditos bancários de forma simplificada. A seguir vamos explicar melhor como pode usar uma linha de crédito com garantia mútua para o seu negócio.
✔ prazo adequado às necessidades da sua empresa
✔ mais facilidade em aceder a um plafond bancário
✔ redução de custos e de garantias a apresentar
As linhas de crédito com garantia mútua significam que a empresa partilha o risco do empréstimo com outras entidades. Como isso transmite mais confiança aos bancos, consegue ter acesso a plafonds bancários mais altos e com condições mais favoráveis.
Mas porquê é que existem estes apoios às empresas?
O objetivo das linhas de crédito com garantia mútua é impulsionar o investimento, desenvolvimento, modernização e internacionalização das Pequenas e Médias Empresas (PMEs). O acesso a linhas de crédito torna as empresas mais competitivas e permite encontrar capital para projetos que, de outro modo, continuariam na pipeline.
Além disso, o custo final que as empresas suportam através deste tipo de crédito é, por norma, mais baixo do que se fizesse um empréstimo bancário convencional. E, ao contrário do que acontece nas linhas de crédito com garantia mútua para os particulares, há protocolos com os principais bancos em Portugal.
Em Portugal há quatro sociedades de garantia mútua: a Agrogarante, a Garval, a Lisgarante e a Norgarante. Além disso, existe o fundo de Contragarantia Mútua e o Banco Português do Fomento (BFP), a entidade holding do Sistema de Português de Garantia Mútua( (SGPM) – que por sua vez é supervisionado pelo Banco de Portugal.
Se a sua empresa quer recorrer ao crédito bancário, fale connosco para procurarmos uma solução de financiamento com garantia mútua. Em alternativa, pode tentar contactar diretamente a Sociedade de Garantia Mútua mais próxima, consoante a localização da sede da empresa.
Se a sua empresa está no Norte do país, deve recorrer à Norgarante. Se está em Lisboa, no Sul ou na Região da Madeira, contacte a Lisgarante. Se pertence ao distrito de Santarém, Leiria, Coimbra, Castelo Branco, Portalegre ou Açores, a sua sociedade é a Garval. Por último há a Agrogarante, que se destina apenas a negócios agroindustriais.
Antes de conseguir o empréstimo, o banco ou a sociedade de garantia mútua têm de trabalhar no dossier da empresa para analisar o risco do negócio e da operação para qual precisa do crédito. Depois, o empréstimo tem de ser aprovado tanto pelo banco como pela Sociedade de Garantia Mútua (SGM).
Caso seja aprovado, passa-se à fase de contratação. É nesta altura que a sua empresa passa a ser “mutualista”: ou seja, torna-se acionista da Sociedade de Garantia Mútua (SGM). Atualmente, o capital social das SGM é detido por empresas, associações empresariais, instituições de crédito, IAPMEI, IFT e BPF.
É por isso que, muitas vezes, também tem a oportunidade de se candidatar a uma linha de crédito com garantia mútua através destas instituições. O IAPMEI, por exemplo, tem sempre várias linhas de crédito abertas e acordos com os principais bancos portugueses, assim como o Banco Português do Fomento.
Depois, quando acabar de pagar o crédito, pode optar por vender as suas ações e deixa de ser “mutualista”.
As condições do crédito com garantia mútua variam muito. Por isso, deve sempre negociar com o banco as condições que são mais vantajosas para si. Se falar com a nossa equipa, vamos falar consigo para perceber exatamente do que está à procura e quais são as linhas de crédito que mais se aproximam do que precisa.
Por exemplo, algumas linhas de crédito têm um período de carência durante o qual só paga juros e não amortiza o capital. Além disso, o prazo das linhas de crédito também muda consoante o programa em que se inscrever. Aqui ficam alguns exemplos de linhas de crédito para empresas:
Portanto, fale connosco e deixe que a nossa equipa faça a pesquisa por si!
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